Para a Agenda 2030 no Brasil, a ONU declarou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os tópicos trabalhados abordam os principais desafios enfrentados por pessoas no mundo todo e no sétimo ponto encontra-se a distribuição de energia limpa e acessível, o que significa assegurar a segurança energética.
Com os acontecimentos dos últimos anos, não é novidade que o nosso planeta está passando por diversas crises ambientais e sociais. São consequências de fatores externos em conjunto com a degradação da natureza realizada pelo homem.
No caso do Brasil, a imprevisibilidade de eventos climáticos chega a afetar os fornecedores de energias limpas e naturais, como as hidrelétricas. A inconstância das chuvas, por exemplo, faz com que se torne essencial a procura por outras fontes de distribuição, mantendo a segurança energética do país.
A busca por alternativas de fontes de energia também tem foco em se dissociar da dependência de combustíveis fósseis, tais como petróleo, carvão e gás natural. Visto que são prejudiciais ao meio ambiente, além de serem fontes não-renováveis.
Com o objetivo de promover a diversificação da matriz de distribuição de energia do país, algumas medidas ainda precisam ser estudadas e acatadas pela população para o alcance da segurança energética.
Acompanhe a seguir para conhecer mais sobre o tema!
O que é segurança energética?
Segundo a Agência Internacional de Energia (IAE), segurança energética é a oferta e disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidades suficientes e a preços acessíveis.
Essas tecnologias são essenciais para a manutenção do fornecimento de serviços de energia elétrica confiável para toda a sociedade, afetando positivamente a atividade econômica e a sustentabilidade do globo.
Uma das formas mais efetivas para assegurar a segurança energética é a incorporação de fontes de energia verde, tais como a solar e a eólica. Estas alternativas são naturais e inesgotáveis, possibilitando uma democratização da eletricidade.
São conjunto de ações com medidas preventivas para reduzir o risco de falta de energia, afastar a instabilidade causada pela dificuldade de acesso às fontes não-renováveis e estabilizar os grandes impactos ambientais.
O que acontece se ficarmos sem energia elétrica?
Fazer pouco caso da segurança energética pode levar a inúmeras consequências negativas de alto impacto.
A falta de energia elétrica faz com que indústrias não produzam, hospitais corram o risco de ficar sem aparelhos, os setores de serviços fiquem paralisados, as residências fiquem no escuro, entre outras coisas.
Abaixo listamos alguns exemplos:
Aumento nos valores da conta de energia
Com a falta de energia, algumas mudanças podem afetar o bolso da população como forma de diminuir o consumo.
Por exemplo, desde setembro de 2021 está em vigor a bandeira da escassez hídrica, implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e, em primeira instância, é válida até abril de 2022.
Ela estabelece uma taxa extra na conta de energia de R$14,20 para cada 100 kWh consumidos. Comparada a atual bandeira, esse novo método de reduzir o consumo de energia representa um aumento de 49,6%.
Com as crises hídricas, uma das primeiras alternativas do governo é acionar as usinas termelétricas. Estas, por sua vez, são bem mais caras e mais poluentes. Ou seja, não são fontes de energia limpas e nos afastam ainda mais da segurança energética que o mundo tanto precisa.
Taxas como a bandeira da escassez hídrica não só fazem com que as pessoas utilizem menos energia para pagar menos em suas contas. Elas também são utilizadas para financiar os custos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia.
Problemas no mercado de trabalho
Não somente o consumidor final é afetado pela falta de energia elétrica. Negócios, indústrias e hospitais são muito atingidos.
Com o avanço tecnológico, muitas formas de trabalho são dependentes da energia elétrica. São inúmeros serviços realizados através da internet por serem remotos, necessitando da eletricidade para o seu desenvolvimento. Principalmente depois da pandemia do COVID-19, em que foi popularizada a forma de trabalho em casa – home office.
O setor hospitalar é um dos que apresenta piores consequências se houver a falta de abastecimento de energia no local. Isso porque, muitas vezes, são aparelhos ligados diretamente com a saúde de pessoas, resultando até em mortes em casos mais graves e dependentes.
Apesar de grandes indústrias, empresas de tecnologia e hospitais manterem geradores, faltas contínuas de energia podem afetar a entrega de serviços. As consequências encontram-se diretamente na economia do país.
Possíveis apagões
Quem se lembra do apagão que atingiu o estado do Amapá em novembro de 2020 sabe das graves consequências que a falta de energia por vários dias pode fazer à população.
Segundo a Associação Nacional de Consumidores de Energia (ANACE), desde a última década, a quantidade de apagões no Brasil tem aumentado cada vez mais todos os anos. Quedas de energia de longa duração podem afetar todo o sistema de abastecimento, resultando em falta de água encanada e mineral para a região também.
De acordo com especialistas, as chances de apagões aumentam por diversos fatores não-sustentáveis, mas também por imprevisibilidades como a falta de chuva. Com as hidrelétricas secando, o calor em alta e as termelétricas sendo acionadas, picos de consumo de energia são parte da causa.
Desafios da segurança energética no Brasil
O Brasil é o terceiro país que mais investe em energia renovável no mundo. No entanto, ainda enfrentamos algumas dificuldades que precisam ser batidas para alcançarmos a segurança energética no país.
Atualmente, 70% da rede elétrica está ligada diretamente às redes hídricas. E apesar de ser uma fonte limpa, a água ainda é uma fonte instável para a potência das hidrelétricas. A diminuição no nível de chuva faz com que o risco da falta de energia seja cada vez maior.
No caso do Brasil, eventos climáticos para ambos os extremos, como chuvas em abundância ou estiagens podem afetar diretamente a oferta de energia. Com a redução da distribuição elétrica por parte das hidrelétricas, termelétricas precisam ser acionadas, afetando ainda mais o meio ambiente.
Colocar as futuras gerações, a economia do país e o bem estar da população nas mãos de uma possível crise hídrica não é das melhores ideias. Principalmente por existir diversas outras fontes de energias renováveis para uso.
E junto a esses fatos, ainda enfrentamos problemas relacionados à má distribuição da energia devido à falta de investimento em projetos para melhoria destas questões.
Como o Brasil pode superar a falta de fornecimento de energia?
Os desafios ainda são muitos, no entanto existem algumas maneiras diferentes de trabalharmos juntos para alcançarmos a segurança energética no Brasil.
Para garantir o abastecimento de um país tão grande quanto esse, e sabendo das dificuldades que o setor vem enfrentando, é essencial dar prioridade a uma matriz energética diversificada.
A ONU escolheu o Brasil como um dos países líderes quanto a transição energética para uma economia de baixo carbono. Essa nomeação anda lado a lado com os investimentos que devem ser feitos em captações de energias limpas, renováveis e inesgotáveis, tais como a solar fotovoltaica, para o alcance da segurança energética.
Pode-se dizer que existem alguns fatores que implicam na insegurança quanto à falta de água, dentre elas a escassez da fonte, problemas de infraestrutura e uma administração fraca dos responsáveis.
Resolvendo alguns dos pontos citados anteriormente, nós da Bulbe trabalhamos para alcançar a segurança energética a cada dia!
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