O nome pode soar complicado, mas explicando de maneira simples, a energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da luz solar.
Quanto maior for o nível de radiação solar, maior será a quantidade de energia elétrica produzida pelo sistema.
Essa estrutura se utiliza do efeito fotovoltaico – a criação de uma corrente elétrica após sua exposição à luz – para produção de energia elétrica limpa, renovável e sustentável.
Devido a características climáticas, o Brasil possui um imenso potencial para o uso desse tipo de sistema energético. Porém, apesar de estar crescendo, a utilização da energia fotovoltaica ainda se encontra em fase inicial de expansão no país.
Seja em estabelecimentos comerciais ou espaços residenciais, a energia solar pode ser utilizada como uma ótima forma de economizar na conta de luz e estar menos exposta a variações da tarifa de energia.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil atingiu em 2021 a marca de 10 gigawatts de capacidade de produção de energia solar fotovoltaica. Traduzindo esse número, ele representa 70% da energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu, atualmente a segunda maior do mundo.
São mais de 700 mil consumidores em todo país utilizando o sol para gerar a própria eletricidade. Veja ao longo desse artigo como é possível unir o consumo de uma fonte limpa de energia a uma grande economia todo mês na conta de luz.
O que é a energia fotovoltaica?
O nome da energia fotovoltaica possui origem grega, enquanto “phos”, significa luz, “volt” representa uma unidade de tensão elétrica. Essa referência ajuda a entender o funcionamento dessa tecnologia que permite a produção de uma fonte de energia renovável.
Chamado de efeito fotoelétrico, esse processo utiliza determinados materiais que são capazes de absorver os fótons (as partículas luminosas) e posteriormente liberar os elétrons, partículas que compõem a corrente elétrica.
O potencial desse tipo de energia é justificado pela grande quantidade de energia que chega na Terra liberada pelo Sol. Em teoria, a quantidade de fótons que entra em contato com superfície terrestre em uma hora seria suficiente para suprir as necessidades energéticas de todo o planeta por um ano inteiro.
Entretanto, questões de custos e limitações tecnológicas fazem com que a participação da energia de fonte solar esteja bastante abaixo do que suas potencialidades apontam.
Mas, é importante ressaltar que isso está mudando – a energia solar já é uma realidade e é a fonte de energia que mais cresce em todo o mundo.
Conhecer o funcionamento dessa tecnologia e saber como utilizá-la é fundamental para todas as empresas ou indivíduos que desejam produzir e usufruir dessa fonte de energia.
Como funcionam os sistemas solares fotovoltaicos
O processo de absorver essa energia solar e convertê-la em energia elétrica é possibilitada por tecnologias que existem há muitos anos, mas que foram apenas popularizadas nas últimas décadas.
Para se ter uma ideia, a primeira célula solar foi construída no final do século 19 e a tecnologia foi evoluindo ao longo de todo século 20 para que pudéssemos ter as placas de alta tecnologia utilizadas hoje nos projetos de energia fotovoltaica.
A magia da energia fotovoltaica
Os sistemas atuais contam com dois equipamentos principais, são eles as placas solares e o inversor interativo.
As placas, também conhecidas como módulos fotovoltaicos, são responsáveis por captar essa energia fornecida pela luz solar. Cada uma dessas placas, geralmente instaladas nos telhados das casas, produz uma determinada quantidade de energia.
Ao juntar várias delas e construir o que chamamos de painel solar fotovoltaico, é finalmente possível alcançar a quantidade de energia necessária para o fornecimento de toda uma fazenda solar.
Com os painéis instalados e em funcionamento, o inversor fotovoltaico possui uma responsabilidade que é tão importante quanto a das placas. Ele é responsável por transformar a corrente contínua, que é gerada pelos painéis solares, em uma corrente alternada e assim ser utilizada pelos aparelhos eletrônicos.
O equilíbrio do sistema fotovoltaico
Os sistemas de energia fotovoltaica já são uma tecnologia 100% comprovada e exemplares estão conectados à rede elétrica de forma ininterrupta nos últimos 30 anos. Atualmente, o Brasil conta com mais 144 mil desses sistemas espalhados por todo o país.
Naturalmente, as placas solares produzem energia apenas durante o dia, quando há incidência de luz solar. Por essa razão, ainda é necessário que os sistemas fotovoltaicos estejam conectados à rede elétrica.
Da mesma forma, nos momentos em que há um pico de geração de energia, é necessário que essa energia excedente seja enviada para algum lugar. Assim, é fundamental que o inversor exerça essa função de fundamental importância para manter o equilíbrio do sistema fotovoltaico.
Benefícios da energia fotovoltaica
A produção de energia fotovoltaica oferece benefícios que a sociedade pode usufruir em diversos níveis e em diversas áreas de nossas vidas.
Esse sistema é extremamente simples e limpo. Além disso, tem se tornado mais acessível e eficiente, graças à evolução das tecnologias e com a própria popularização dos equipamentos.
No nível individual, a utilização de energia solar ajuda na diminuição da sua conta de luz e você ainda contribui de forma consciente para com o planeta, que sofre com o uso de recursos não renováveis.
Uma ótima opção para empresas e indústrias
As vantagens empresariais que a instalação de um sistema de energia solar pode trazer também são gigantes.
Além do benefício relacionado a economia na conta de luz, empresas com propósito e preocupadas com a preservação ambiental possuem uma imagem atraente em um mercado cada vez mais competitivo.
E por isso, o investimento em energia solar pode ser a porta de entrada para se aproximar dos seus consumidores.
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