Sistema de bandeiras tarifárias indica variações nos custos de energia elétrica e pode impactar sua conta de luz; descubra como funciona e como economizar.

As bandeiras tarifárias são um sistema criado em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para indicar os custos com a geração de energia hidrelétrica no país.

O sistema das bandeiras tarifárias é baseado em cores (verde, amarela e vermelha) para que os usuários compreendam, de forma prática, o impacto das condições de geração de energia no valor final da conta de luz.

Elas funcionam como um alerta, indicando para o consumidor se haverá uma cobrança extra naquele mês devido a condições desfavoráveis, como período de seca, por exemplo.

Quais são as bandeiras tarifárias e o que elas indicam?

As bandeiras na conta de energia são representadas por cores que sinalizam as condições de geração de energia no período. 

Elas indicam se os custos estão normais, moderados ou elevados, permitindo que os consumidores ajustem seu consumo no mês seguinte e evitem surpresas na conta.

Bandeira verde

A bandeira verde significa que as condições para geração de energia estão favoráveis, geralmente quando há chuva suficiente para abastecer as hidrelétricas. Nesse caso, não há cobrança adicional na conta de luz.

Bandeira amarela

A bandeira amarela indica um leve aumento nos custos, muitas vezes porque foi necessário acionar usinas térmicas. Isso gera um acréscimo na conta de energia, mas é menor comparado às bandeiras vermelhas.

Na conta de luz, a tarifa aumenta R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

Bandeira vermelha — Patamar 1

O Patamar 1 da bandeira vermelha reflete custos mais altos de geração, devido a condições desfavoráveis, como a baixa nos reservatórios, por exemplo. 

A cobrança extra é maior que a da bandeira amarela, exigindo atenção ao consumo. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos. 

Bandeira vermelha — Patamar 2

O Patamar 2 da bandeira vermelha indica que as condições de geração de energia são críticas, resultando no maior acréscimo entre todas as cores das bandeiras tarifárias.

Esse cenário é comum em crises hídricas prolongadas. O consumidor paga R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. 

Bandeira escassez hídrica

Em agosto de 2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica criou a bandeira de escassez hídrica devido à crise hídrica extrema vivida naquela época, a maior em 91 anos.

Mais cara do que a bandeira vermelha — Patamar 2, a bandeira de escassez tinha o valor de acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWm consumidos.

A medida foi adotada até abril de 2022 e não foi aplicada para as famílias inscritas na Tarifa Social de energia elétrica.

Qual é a bandeira tarifária atual e quais são os valores estabelecidos?

A bandeira tarifária é atualizada regularmente pela ANEEL e depende das condições de energia. Para o início de 2025, está valendo a bandeira verde, devido às condições favoráveis de geração de energia proporcionadas pelo alto volume de chuvas.

Para saber qual é a bandeira tarifária vigente e o valor cobrado, consulte o site da ANEEL ou sua conta de energia. Os preços podem sofrer ajustes periódicos conforme a inflação e custos operacionais do sistema elétrico.

O que determina a cor da bandeira tarifária?

A cor da bandeira tarifária é definida pela demanda de energia no país, a capacidade de geração das hidrelétricas e o uso de usinas térmicas (que são mais caras por causa da queima de combustíveis fósseis).

Além disso, as limitações na infraestrutura de geração e transmissão também impactam nas tarifas. Assim como eventos climáticos extremos, como secas severas e variações climáticas globais, como o fenômeno El Niño, por exemplo.

Como era antes das bandeiras?

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 como uma forma didática de apresentar um custo que já existia na conta de energia. 

Antes das bandeiras tarifárias, o repasse dos custos era realizado em até um ano, no reajuste tarifário seguinte. Essa alteração nem sempre era notada pelos consumidores.

Agora, o usuário pode compreender o custo real da geração de energia no mesmo período em que está consumindo. A alteração da tarifa é feita praticamente mês a mês, permitindo que os consumidores adaptem seu consumo, se assim preferirem. 

Como calcular a conta de luz com as Bandeiras Tarifárias?

Para calcular o impacto das bandeiras na conta de energia, basta verificar o consumo mensal em kWh e multiplicar pelo valor adicional da bandeira vigente. 

Por exemplo, se a bandeira amarela estiver ativa e seu consumo for de 200 kWh, o acréscimo será 200 vezes o valor da tarifa da bandeira amarela. Essa informação sempre está disponível na sua conta de luz.

Como reduzir o consumo de energia durante bandeiras tarifárias vermelhas?

Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer a diferença durante períodos de bandeira vermelha, como:

  • aproveitar a luz natural;
  • desligar aparelhos que não estiverem em uso;
  • tomar banho mais curtos e no modo “verão’;
  • evitar o uso de equipamentos de alto consumo em horários de pico;
  • descongelar alimentos naturalmente;
  • otimizar o uso de aparelhos domésticos.

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