No novo estudo da Bulbe, consumidores de todas as regiões revelam as estratégias já preparadas para reduzir os custos com o serviço

Que a conta de luz é um serviço que costuma pesar no bolso das pessoas não é novidade para ninguém: segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), nosso país está no topo de um ranking que mede o impacto da fatura de energia no dia a dia dos consumidores — à frente de 33 países.

Agora, que 8 em cada 10 brasileiros sentiram o aumento da fatura de energia no próprio bolso durante 2024, isso quem acaba de revelar é o nosso primeiro estudo para a imprensa, no qual investigamos a relação de centenas de entrevistados com os serviços essenciais no último ano, bem como suas perspectivas para 2025. 

Após ouvirmos 500 respondentes de todas as regiões, vale dizer, descobrimos que, além de um 2024 financeiramente apertado, a previsão dos respondentes daqui para frente ainda não é de alívio: cerca de 50% deles acreditam que o novo ano representará um aumento significativo nos custos desses serviços — em especial as faturas de luz.

Investir em energia sustentável, aliás, já tem entrado no planejamento de muitos ouvidos! 

Confira abaixo os principais achados da nossa pesquisa: 

Serviços essenciais: brasileiros analisam o impacto das contas em 2024 

Para além da conta de luz, de forma geral, 64% dos ouvidos acreditam que os serviços essenciais tiveram um impacto muito maior do que o esperado no ano passado. O principal vilão das finanças domésticas foi a alimentação, de acordo com 70% dos entrevistados.

Outros gastos também tiveram um grande efeito no orçamento dos brasileiros, como a energia elétrica (45%), aluguel ou financiamento da moradia (39%) e planos de saúde e medicamentos (34%). 

Nesse contexto, para conseguir quitar todas as despesas, alguns planos precisaram ser colocados em prática. A alternativa mais recorrente para pagar as contas foi, segundo 50% dos respondentes, o corte de gastos em outras áreas, como o lazer.

Trabalhar mais, seja por meio de horas extras ou a obtenção de outro emprego, também se tornou outra opção para 34% dos entrevistados no último ano. Em seguida, vieram o uso da poupança (30%) e o parcelamento de contas (28%).

87% dos entrevistados apostariam na assinatura de energia solar em 2025 

Embora a previsão para 2025 seja preocupante para o bolso, 6 em cada 10 consumidores já pretendem investir em soluções e estratégias para diminuir os gastos em casa.

No caso de alguns serviços essenciais, 41% acredita que contar com descontos nas faturas pessoais ajudaria a controlar melhor o próprio dinheiro — bem como o acesso a ferramentas de gestão financeira (14%) e orientação sobre finanças pessoais (13%).

Já o investimento em energias renováveis tem sido uma das grandes apostas entre quem pretende, ao longo do ano, reduzir os gastos pessoais com a conta de luz. Cerca de 87% dos ouvidos, por exemplo, estariam dispostos a aderir a um plano de assinatura de energia solar

Sobre o interesse, segundo os respondentes, existem seis fatores a se levar em consideração para aderir ao plano por assinatura. A garantia de redução imediata nos custos e economia de energia foram as principais demandas dos consumidores (87%), diante dos altos preços pagos pelos em energia elétrica em 2024. Outros fatores relevantes incluem a ausência de taxas iniciais para adesão e a confiança na empresa fornecedora. 

Metodologia 

Para compreender como os consumidores lidaram com os serviços essenciais em 2024, bem como suas perspectivas para 2025, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 brasileiros de todas as regiões do país. 

De forma geral, os participantes foram indicados a responderem um total de 10 perguntas, que exploraram as estratégias usadas para pagar as contas no último ano, o impacto das faturas no próprio bolso e detalhes do planejamento pessoal para os próximos doze meses.

Uma vez organizadas, as respostas dos entrevistados foram dispostas em diferentes rankings e tabelas, nos quais é possível visualizar cada uma das alternativas apontadas pelos respondentes. 

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