Saber o que consome mais energia em casa é uma mão na roda na hora de pensar em economia e eficiência de uso dos aparelhos no dia a dia. Como cada aparelho entrega uma potência diferente, é fundamental conhecer quais gastam mais energia e que atitude tomar para diminuir as despesas de casa.

Já está muito claro que dependemos da eletricidade e não é pouco. Os aparelhos otimizam nossa rotina, entregando comodidade e possibilidades para quem tem a rotina apertada. 

Os assistentes virtuais, por exemplo, nos ajudam a controlar a lista do mercado. Os computadores e celulares também são fundamentais, pois permitem o trabalho remoto. E por mais rotineiras que essas atividades pareçam, todas são realizadas por eletrônicos que, como o nome diz, demandam energia elétrica. 

Com a pandemia, ficamos ainda mais conectados a esses aparelhos e o resultado dessa mudança impactou o consumo de energia. Segundo os levantamentos do Ministério de Minas e Energia (MME), em maio de 2020 já era possível observar aumento de 6,5% no setor residencial se comparado ao mesmo período de 2019. 

Além disso, vivemos uma das piores crises hídricas da história e a Bandeira Tarifária Escassez Hídrica está em vigor. Por isso, neste artigo explicamos o que consome mais energia para você não se assustar com o valor da conta. Confira a seguir!

O que consome mais energia em casa?

Homem adulto permanece em pé em frente a geladeira, com a porta aberta, posicionando sua mão no queixo e expressão de que está em dúvida.
Os aparelhos que deixamos na tomada, mesmo que desligados, também contribuem para o consumo de energia.

A potência de cada aparelho é o que interfere diretamente no consumo de energia. Ela varia de acordo com a marca, o tipo e o tamanho do equipamento. Além disso, o tempo de uso também pode contribuir. Por isso, listamos aqui os aparelhos que mais impactam na conta de energia, partindo de uma média feita pela Procel:

1. Ar-condicionado

Nos Estados Unidos, quase um terço de todo o consumo de eletricidade residencial é atribuído ao aquecimento e ao resfriamento de ambientes. Aqui no Brasil, seguimos a mesma tendência, mas com o uso do ar-condicionado. 

O aparelho é o campeão na categoria de equipamentos que mais gastam energia. Ele possui um consumo parecido com o do chuveiro elétrico, mas como fica muito mais tempo em funcionamento, impacta muito mais o valor da conta de energia. 

Como existem diversos modelos, o consumo do ar condicionado pode variar desde 129 até 679 kWh. A dica é observar o tamanho do cômodo antes de escolher um modelo que gasta mais.  

Os dados da Procel apontam que o ar condicionado menor ou igual a 9 mil BTU/h tem consumo médio mensal de 128,80 kWh, se usado por 8 horas durante 30 dias. Enquanto um split maior do que 30 mil BTU/h, usado durante o mesmo período e tempo, consome 679,20.

2. Chuveiro elétrico

Mulher adulta, vista de lado, posiciona as duas mãos na cabeça enquanto toma banho de chuveiro.
Para evitar o desperdício e reduzir o impacto da conta, o tempo de banho ideal é de 8 minutos.

Quando pensamos sobre o que consome mais energia, o chuveiro elétrico não tem como ficar de fora. De acordo com a média, um chuveiro com 4500W gasta 72 kWh por mês e seu consumo mensal pode chegar a 88 kWh com uso diário de 32 minutos.

Para reduzir o impacto no valor da conta, o ideal é optar por um modelo com potência menor. Diminuir o tempo do banho também ajuda a reduzir o valor da conta. Além disso, é interessante desligar o chuveiro enquanto passa o shampoo, condicionador ou o sabonete, por exemplo.

3. Geladeira

A segunda colocada no ranking de aparelhos que consomem mais energia em casa é a geladeira. Esse item é essencial e precisa permanecer ligado 24 horas, por isso interfere bastante no valor da conta. 

O modelo impacta bastante no consumo de energia. Geladeiras menores, de uma porta, consomem mensalmente em média 25,20 kWh. Já os modelos com duas portas frost free gastam bem mais, em média 56,88 kWh por mês. Então, escolher o modelo mais econômico já ajuda. 

Entretanto, existem outras dicas para economizar energia, mesmo que esse eletrodoméstico precise ficar ligado o tempo todo. Primeiro, escolha um lugar na para a geladeira longe do fogão. Essa atitude simples evita que o aparelho precise compensar o calor transmitido pelo outro. 

Depois, verifique se a vedação da porta está em dia para o calor não entrar e ela precisar resfriar ainda mais. Por último, evite abrir a porta da geladeira o tempo todo.

4. Fogão elétrico ou cooktop

Em uma cozinha, uma mulher adulta se posiciona em frente ao fogão elétrico, apertando um botão, com luz natural vindo de uma grande janela ao fundo.
O ideal para quem faz o uso de fogão elétrico (cooktop) e quer reduzir gastos, é utilizá-lo em baixa temperatura após já ter fervido o alimento.

Lindo, prático e ideal para quem tem pouco espaço na cozinha, o fogão elétrico também é um dos vilões na conta de luz. Se utilizado apenas uma hora por dia, em um mês o consumo será de aproximadamente 68 kWh de energia.

Portanto, uma dica para economizar é utilizá-lo somente quando necessário. É interessante cozinhar tudo de uma vez para evitar ligar e desligar o aparelho constantemente. 

5. Aparelhos com potência menor usados frequentemente

O consumo de energia realmente aumenta com o uso de todos os aparelhos menores e diversos que consomem energia ao longo do dia. Assim, também é importante se atentar à soma de fatores. 

Mesmo os eletrodomésticos que possuem baixa potência e não consomem bastante energia acabam somando um gasto no fim do mês. Em 2020, por exemplo, computadores e dispositivos eletrônicos semelhantes consumiam apenas 2% de toda a eletricidade usada nas residências. 

Alguns aparelhos, como ventiladores de teto, podem ter a carga elétrica muito baixa, mas permanecem ligados por longos períodos. Outros aparelhos, como secadores de cabelo, têm alta carga elétrica, mas ficam ligados por pouco tempo. 

Em ambos os casos, os aparelhos estão consumindo energia suficiente para ter um impacto real nas contas mensais de luz. Então, além de tomar cuidado com o que consome mais energia, também é importante prestar atenção aos pequenos aparelhos usados no dia a dia. 

Tirar da tomada ajuda a economizar no consumo de energia?

Em uma cozinha, uma mulher adulta se posiciona em frente ao fogão elétrico, apertando um botão, com luz natural vindo de uma grande janela ao fundo.
Os aparelhos elétricos não precisam estar ligados para consumirem energia.

Curiosamente, os eletrodomésticos não consomem energia apenas quando estão ligados. Muitos ainda extraem energia quando estão desligados, um estado conhecido como energia em espera (stand-by) ou ainda como “carga fantasma”.

Embora não consuma tanta energia quanto quando estão ligados, as cargas fantasmas podem aumentar muito rapidamente. Em 2015, o Conselho de Defesa de Recursos Naturais estimou que o impacto cumulativo dessas cargas nos Estados Unidos foi de $19 bilhões por ano, ou seja, mais de $150 por família.

Um ótimo exemplo disso é a televisão. Mesmo quando desligada, sua TV continua a puxar eletricidade da rede. Isso ocorre porque há uma pequena quantidade de carga elétrica necessária para garantir que ela ligue quando você clicar no botão liga/desliga do controle remoto. 

Da mesma forma, os carregadores de telefone ou laptop continuam a puxar da rede quando conectados, mesmo que não estejam carregando ativamente nenhum aparelho. Então, é melhor removê-los da tomada após o uso. 

Novas tecnologias ajudam a economizar energia

O mercado está atento ao fato de que os aparelhos elétricos precisam ser otimizados, pois são indispensáveis para o dia a dia. Um exemplo disso é que, ao longo do tempo, aparelhos mais antigos começaram a custar mais para operar do que os mais novos.

Então, é possível notar que a tecnologia deixou os dispositivos modernos mais eficientes e consumindo menos eletricidade. Embora seja necessário gastar para manter os aparelhos atualizados, o investimento é compensado na conta de energia. 

Para fugir do que consome mais energia, é importante observar o selo Procel antes de comprar novos eletrodomésticos. Através de uma etiqueta, você consegue identificar o tipo de aparelho, fabricante, modelo, a tensão e o consumo de energia em kWh por mês. 

Além disso, ele também classifica os equipamentos com letras de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Por isso, quem quer garantir a economia deve optar por aparelhos da categoria A. 

Saber o que consome mais energia em casa ajuda a mudar hábitos para economizar. Essa atitude também nos alerta sobre os pequenos aparelhos que não gastam muito, mas se somam ao grande uso ao longo do mês, trazendo o resultado na conta de energia.

Por isso, o ideal é tirar da tomada o que pode ser desligado, diminuir o tempo de uso e optar por produtos que tenham o selo da Procel, garantindo uma melhor eficiência energética em casa. 

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